design thinking

06 maio 19

Como usar o design thinking nos seus estudos?

Não existem fórmulas mágicas para conseguir estudar. É preciso ter foco, dedicação e montar um cronograma consistente, integrando-o à sua rotina de forma sólida. No entanto, quando o assunto é potencializar a fixação dos conteúdos estudados, aí sim algumas ferramentas e metodologias entram como grandes aliadas! O design thinking —abordagem inovadora e frequentemente usada no mundo dos negócios — é uma delas.

E você, já ouviu falar em design thinking? Neste post, mostraremos como ele pode ser usado para otimizar os estudos, gerando mais produtividade e rendimentos positivos. Interessante, não? Então, continue conosco e boa leitura!

O design thinking e suas fases

O design thinking é uma metodologia que pode ser aplicada em diversos contextos, inclusive, para melhorar o rendimento nos estudos, como veremos adiante. Primeiramente, é preciso entender exatamente como o conceito funciona e quais são as suas fases.

Embora o termo “design” nos remeta à imagem ou ao layout de algum produto, neste contexto, ele adquire um sentido bem mais amplo. Aqui, ele é usado para contextualizar a promoção da resolução de problemas de forma colaborativa. Aliado à palavra “thinking” (do inglês, pensar ou esboçar), podemos concluir que a metodologia é baseada no planejar antes de agir.

Por isso, o design thinking valoriza a criatividade e a experimentação para encontrar soluções inovadoras e que de fato funcionem. De modo geral, trata-se de um conjunto de métodos, técnicas e ferramentas que orientam as pessoas a pensar “fora da caixa” e chegar a respostas baseadas nas necessidades, desejos e anseios de um cliente ou processo, por exemplo. Tudo isso baseado em testes, pesquisas e geração de ideias.

Para tanto, a metodologia segue alguns passos (ou pilares) essenciais:

  • imersão: fase que corresponde à identificação e ao entendimento de um problema. Aqui, devem ser consideradas perspectivas e ideias diversas, pois, quanto mais multidisciplinar for a ação, maior a possibilidade de gerar soluções eficazes;
  • análise e interpretação: é claro que nem todas as possibilidades levantadas durante a imersão podem ser aproveitadas, portanto, é necessário observá-las de forma lógica e racional (por meio de ferramentas visuais como organogramas, fluxos etc.) para entender os caminhos a serem seguidos;
  • desenvolvimento: é aqui que o design thinking começa a tomar corpo. Nesta fase, são pensadas as soluções para o problema identificado por meio da geração de possibilidades. Essa é a hora de testar sem medo de errar — afinal, a máxima de que é errando que se aprende faz todo o sentido aqui;
  • prototipação: a partir das ideias e testes feitos até então, é possível chegar a uma versão prototipada de uma solução, produzida sem gerar muitos recursos e de forma rápida (o que chamamos de Mínimo Produto Viável (MVP);
  • implementação: chegamos à etapa em que é alcançada a essência da solução. Aqui, são feitos os ajustes necessários no MVP para que ele seja validado e esteja apto a ser utilizado. No entanto, trata-se de um processo contínuo, sempre mapeando fraquezas e corrigindo-as a tempo.

Como o design thinking pode ser aplicado nos estudos

Com todas as informações acima, você, com certeza, deve estar se perguntando sobre como essa ferramenta utilizada frequentemente para a criação de um produto ou serviço pode ser aplicada em algo como o estudo, não é mesmo?

É possível aprender bastante com o design thinking e, com isso, potencializar os resultados de processos como sessões de estudo. Para tanto, você precisa considerar que a metodologia é uma grande auxiliadora no que diz respeito à organização de ideias — algo fundamental para a construção do aprendizado.

Visual

Os elementos visuais que mencionamos na etapa de análise e interpretação também são fundamentais aqui. Eles correspondem a uma ferramenta chamada visual thinking, inclusa no conjunto de métodos e técnicas que compõe o design thinking.

Estruturar as ideias no papel de modo visual — por meio de fluxos, símbolos, cores, títulos etc — é uma facilitação gráfica que ajuda muitos alunos a absorver melhor o conteúdo estudado, e esse pode ser o seu caso!

O cérebro não funciona de modo linear, mas sim por meio da formação de sinapses: caminhos criados e modificados a todo o tempo. Essas conexões, por sua vez, são compostas por milhares de neurônios que se comunicam entre si. É dessa forma que ele consegue categorizar as informações e significá-las — e, aqui, o visual é um grande aliado, sintetizando o conhecimento de forma mais leve, clara e até mesmo divertida.

Estudo colaborativo

Outro dos fundamentos do design thinking que pode ser aplicado aos estudos é a colaboração para um propósito maior. Ele estimula a troca de ideias por meio da comunicação e estruturação de pensamentos, ideias e planejamentos. Assim, os estudantes podem ensinar uns aos outros, se ajudando entre si. Lembre-se de que uma das melhores formas de aprender é justamente ensinando.

Assim, acontece uma geração de conhecimento de valor. Uma ideia nesse sentido é formar grupos de estudos nos quais são compartilhadas não só respostas de exercícios, mas linhas de raciocínio para que todos, de fato, entendam o caminho traçado até chegar em tal resultado. Dessa forma, cada um pode compartilhar também seus pontos de vista e debater sobre o tema, tornando o ato de estudar mais colaborativo.

Além disso, aplicando o design thinking em um contexto educativo, o estudante deixa de ser um receptor de informações e passa a assumir um papel ativo no processo de aprendizado. Ele tem a oportunidade de analisar um problema, expressar seu ponto de vista, testar caminhos, expor dificuldades e propor raciocínios. Quando tudo isso é feito de forma coletiva, as melhores soluções sempre são encontradas.

Pronto! Agora você já sabe o que é design thinking e como essa abordagem pode ser útil para potencializar a absorção de informações. Aplicando o conceito no meio acadêmico, o estudante otimiza as suas chances de obter sempre bons resultados, garantindo que aquele aprendizado será fixado e, posteriormente, utilizado no dia a dia de sua carreira.

Gostou das informações que trouxemos no post? Caso tenha restado alguma dúvida sobre o tema ou até mesmo para compartilhar suas experiências em relação ao design thinking, deixe seu comentário abaixo e participe do debate!


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